terça-feira, 25 de novembro de 2008

(Anti) Publicidade

Os (loucos) diretores do Sibling Rivalry lançaram recentemente um anúncio não autorizado do player Zune (como um iPod, só que da Microsoft) O anúncio é é considerado “altamente inapropriado” mesmo assim "vazou" na internet, ou isso seria mais uam estratégia da microsoft para atrair atenção para um novo produto?

Assita a propaganda abaixo.


Zune Paint from Sibling Rivalry on Vimeo.

Propagandas Criativas!

Criatividade e inteligência fazem parte de ações que chamam atenção de forma positiva!Abaixo cartazes de uma campanha para anunciar preservativos. A frase chave diz:
"Tem gosto de frutas reais", o que deixa claro o diferencial do produto mostrado de forma ousada e criativa.


Reflexão sobre a Percepção de Valor Intrínseco!

Eis que um sujeito desce na estação do metrô: vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares. A experiência, gravada em vídeo mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

Segue Vídeo abaixo:



A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post em abril de 2007 era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto.
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas que são únicas, singulares e a que não damos a menor bola porque não vêm com a etiqueta de seu preço. O que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que você deve ter, sentir, vestir ou ser?

Essa experiência mostra como, na sociedade em que vivemos, os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detém o poder financeiro.

Mostra-nos como estamos condicionados a nos mover quando estamos no meio do rebanho.

Vi no Teoria da Conspiração