segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Inovar ou desaparecer
Vivemos em uma economia de consumo massivo paradoxal: em um ritmo acelerado e dentro de uma crescente diversidade, os produtos tendem cada vez mais a parecerem-se uns com os outros. Uma das travas nas empresas é a crença de que a inovação depende exclusivamente do trabalho de determinados setores da empresa, como Marketing ou Pesquisa e Desenvolvimento, por exemplo.
Conceber a inovação como “um conjunto de boas práticas gerenciais e operacionais” é o erro que muitos gestores cometem. A gestão e o controle de todo o processo, desde a geração da idéia, passando pelo trabalho das equipes até a implementação, é um trabalho que requer determinadas habilidades plenamente desenvolvidas e uma intensa atenção e dedicação dos envolvidos (gestor e colaboradores). Outro erro é utilizá-la apenas como importante demanda só em épocas de crise.
Por isso, destaco aqui dois os pontos-chave, estratégicos, para a implantação bem-sucedida do Modelo de Gestão da Inovação na organização: a definição da Função Inovação como estratégica, crítica ou prioritária para a organização, e a adoção de critérios de valor, foco ou alvos, que embasem as definições de prioridades relativas à implementação de idéias e desenvolvimento de projetos.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Nas tradicionais romarias em torno de Padre Cícero, em Juazeiro, Ceará, ninguém vende mais estatuetas do que Jony Wang Kai. Detalhe: elas são importadas diretamente da China
Cícero Romão Batista, mais conhecido por Padre Cícero (1844- 1934), misto de clérigo e coronel que arrastou - e ainda arrasta - milhares de fiéis pelo Nordeste brasileiro, acaba de operar mais um milagre, quase 100 anos após sua morte. Por sua causa, um técnico em eletrônica chinês, radicado em Fortaleza, virou um próspero empresário.
Jony Wang Kai ganha a vida vendendo estatuetas do "Padinho" nas famosas romarias que reúnem todos os anos cerca de 2,5 milhões de fiéis em Juazeiro do Norte, no Ceará, berço religioso de Cícero. O curioso da história toda é que as 160 mil estatuetas vendidas por Wang Kai não são fabricadas aqui e sim na China, importadas em grandes contêineres pelo porto de Pecém, a cerca de 60 quilômetros de Fortaleza. Comparados com os simplórios bonecos comercializados pelos feirantes locais, as estatuetas do empresário chinês são o máximo em tecnologia. Graças a um dispositivo eletrônico, cada engenhoca é capaz de cantarolar o bendito da Mãe das Candeias, sem perder a afinação: "Bendito e louvado seja/ a luz que mais alumeia/ Me valha, meu padrinho Cícero/ E a mãe de Deus das Candeias."
Como poderia levar séculos para ensinar um chinês a cantarolar um bendido com sotaque cearense, Wang Kai registrou a reza durante uma romaria e levou a gravação para a China. A idéia de vender estatuetas com chip ocorreu por acaso, na época em que o comerciante chinês, hoje com 36 anos, preparava o trabalho de conclusão do curso de administração em Fortaleza, cidade onde foi morar com a família, há dez anos, depois de perambular, nessa ordem, por Rio, São Paulo e Belo Horizonte - seus pais, vindos de Taiwan, onde Wang Kai nasceu, sempre ganharam a vida vendendo pratos típicos da China. "O tema do meu curso de conclusão era justamente a romaria em torno de Padre Cícero. No fim, o tema foi vetado pelo professor, mas serviu para que eu conhecesse de perto a festa e tivesse a ideia de lançar as estatuetas", diz Wang Kai, que passou cinco meses em Juazeiro observando as romarias e fazendo pesquisas de mercado. Em uma das visitas à Colina do Horto, onde se encontra a estátua do Padre Cícero, ouviu e gravou um violeiro cantando o bendito das Candeias.
O empresário, que é citado até na biografia Padre Cícero: poder, fé e guerra (Companhia das Letras), lançada no fim do ano passado por Lira Neto, vende cada boneco por R$ 2,70, que são revendidos pelos comerciantes durante as romarias por R$ 4,20. Só nessa primeira investida Wang faturou, portanto, cerca de R$ 450 mil. Como o estoque de 160 mil estatuetas está no fim, ele já promete uma nova leva para 2010. Seu sonho agora é criar condições para que as estatuetas sejam fabricadas dentro do Ceará, com a ajuda dos artesões locais, sem perder, digamos, a "tecnologia chinesa" . Enquanto não consegue, os chineses terão muito trabalho pela frente. Wang Kai está negociando as patentes de outros santos, como Nossa Senhora de Fátima e São José. Vai colocar chip em todos eles. Bendito seja o capitalismo.
R$ 450 mil É quanto Jony Wang faturou vendendo 160 mil estatuetas de Padre Cícero
R$ 2,70 Foi o valor de venda de cada estatueta aos feirantes de Juazeiro do Norte
R$ 30 milhões De romeiros são devotos de Padre Cícero no Brasil
Fonte: ISTO É DINHEIRO, 01 DE MARÇO DE 2010.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Disneyland Brasil
O Brasil é a bola da vez. Estabilizou a sua economia, recebe o circo da F1, receberá a corrida da Fórmula Indy 300, conquistou os direitos de fazer a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e sediar as Olimpíadas em 2016. O mundo está com os olhos voltados para o Brasil, inclusive a Disney. O mega complexo, sonho de adultos e crianças, desembarca em terras tupiniquins em 2016, numa mega estrutura digna para um país que será o grande foco na próxima década.
Curitiba receberá um grande investimento nesta nova década. A capital do Paraná será a sede brasileira das empresas Disney, além de centro de distribuição das produções do grupo para a América Latina. Um pouco mais de um ano após a divulgação de um futuro parque Disney em Xangai, China, o lançamento oficial do projeto para a construção de um parque temático (DisneyLand Brazil) e de um centro de operações e produções audiovisuais da The Walt Disney Company deve ocorrer em Outubro de 2010 ou no máximo Janeiro de 2011, com início das construções prevista para Agosto de 2011 e duração de 5 anos. O complexo Disney contará ainda com cidades cenográficas e estúdios para produção de filmes e programação televisiva. Veja os detalhes:
THE WALT DISNEY COMPANY - DisneyLand Brazil Park, Media & Resort Project:
Em uma área de cerca de 25 km², mantida em sigilo, será construída em Curitiba a DisneyLand Brazil que também conterá em seu complexo a DisneyArea: "cidade" que sediará todos os empreendimentos de mídia do famoso grupo americano através da criação da The Walt Disney Company Brazil, braço independente da Disney Latin America. Na DisneyArea ficarão o centro de distribuição latino-americano dos canais pagos da rede como Disney Channel, HBO MAX Channels, Animal Planet e ESPN International que serão deslocadas de Miami e Buenos Aires. Será construído um centro de distribuições e produções dos canais pagos nacionais do grupo, que terão conteúdo independente das versões latinas. Alguns canais exclusivos como o Disney Channel On Demand, ABC Family, ABC News Brasil, entre outros serão lançados exclusivamente no Brasil. Há a previsão da criação de um canal do grupo Disney (provavelmente uma versão totalmente nacional do canal americano ABC) que terá toda a sua produção, programação e distribuição diretamente da StudiosTown, espécia de um "Projac da Disney". Além de televisão, a cidade de mídia da Disney concentrará o centro de produção e distribuição nacional e latino-americana dos produtos dos estúdios Walt Disney Pictures e outros do conglomerado Buena Vista Motion Pictures Group e Buena Vista Home Entertainmet, esta última que é responsável pelas versões em DVD e Blu Ray. A DisneyArea será também a sede brasileira das gravadoras pertencentes à Disney como a Walt Disney Records e a Hollywood Records, assim como a Rádio Disney Brasil. A DisneyArena e o The Walt Disney Theatre, serão locais exclusivos para eventos e grandes espetáculos musicais e teatrais. Ao lado da DisneyArea estará o maior parque temático da América Latina, o DisneyLand Brazil que será dividido em quatro parques: DisneyMagic Park, local onde ficarão os brinquedos radicais e temáticos; AcquaDisney, grande parque aquático que terá a temperatura das águas reguladas durante todo o ano; DisneyZoo, zoológico inspirado no Animal Kingdon e a Disney Village, onde ficarão o Downtown Disney Shoping Center e o DisneyBrazil Hotel & Resort. Na DisneyLand terão uma parte especial dedicada ao Zé Carioca, personagem brasileiro do mundo de Walt Disney, que será tratado como um dos símbolos do local ao lado de Mickey e sua turma. Neste futuro parque será possível seguir viagem para outros roteiros através do Disney Trip, que terá excursões para as Cataratas do Iguaçú e para a Amazônia ou ainda um cruzeiro através da linha Disney Cruise Lines South America que terá saída pelo Porto de Paranaguá, saindo de Curitiba via trem pela Serra do Mar, e percorrerá o litoral brasileiro, uruguaio e argentino, de Fortaleza à Buenos Aires, com a opção de estadia em Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador, Porto Seguro, Vitória, Rio de Janeiro, Florianópolis, Punta Del Este e Buenos Aires através de hotéis conveniados.
POR QUE A DISNEY ESCOLHEU O BRASIL E CURITIBA?
O Brasil foi escolhido pois é o país mais influente sul-americano no mercado mundial, considerado o líder da América Latina. Curitiba foi a cidade escolhida pois no Brasil é uma das que possuem a melhor infra-estrutura que será ainda melhorada para receber a Copa do Mundo de Futebol da FIFA, em 2014. A capital paranaense é simbolo de desenvolvimento urbano no mundo e está em um local estratégico: capital mais próxima da cidade de São Paulo (408km) em local ideal para a locomoção para os países do Mercosul. Curitiba possui um Aeroporto Internacional (Afonso Pena) que será ampliado e modernizado e está localizada à 97km do Porto de Paranaguá, que ganhará um moderno terminal para receber cruzeiros nacionais e internacionais.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
CLASSE C CHEGA PERTO DA A/B NO CONSUMO
CLASSE C CHEGA PERTO DA A/B NO CONSUMO, MAS DEVE MAIS
E metade das classes C e D teve problemas com crediário, diz estudo
A nova classe média, ou classe C, está ocupando seu espaço no crescimento do País com uma capacidade de consumo que a aproxima dos grupos de maior renda, mas com um grau de endividamento que a faz muito mais semelhante à classe D.
Essa é uma das conclusões do estudo coordenado pelos cientistas políticos Amaury de Souza e Bolívar Lamounier e patrocinado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com dados do IBGE e de uma pesquisa exclusiva do Ibope com 2 mil pessoas em 5 cidades.
O livro que resultou do trabalho, A Classe Média Brasileira, está sendo lançado esta semana em São Paulo.
O objetivo principal da CNI foi mapear essa nova classe, tema onipresente em todas as recentes abordagens sobre o aumento do consumo. A ideia era conhecer os gostos e valores do segmento e, assim, dar subsídios para os empresários tomarem decisões de produtos e serviços para esse público.
Segundo o estudo, a nova classe média brasileira representa hoje entre 30% e 50% da população, dependendo do tipo de medição ? essa última projeção inclui famílias com renda entre R$ 1.115 e R$ 4.807 mensais, a principal faixa avaliada pelo estudo.
O processo de enriquecimento desse segmento não é exclusivo do Brasil, ocorre em muitos outros países emergentes, como México e China, por exemplo. A estimativa é que haja no mundo 400 milhões de pessoas na chamada "classe média global". Calcula-se que em 20 anos o número poderá saltar para 2 bilhões.
Entre os entrevistados, 93% afirmaram que "ter um padrão de vida estável" era o que definia pertencer à classe média; a segunda condição era "ter casa própria". O porcentual de famílias que têm casa própria na classe C já é bem próximo ao das classes A/B. Enquanto na primeira é de 79%; entre os mais ricos é de 83%.
No caso de automóvel, a diferença já é maior: 92% dos entrevistados de classe A/B tem carro, mas a proporção cai para 55% na classe C. Dos que não tem imóveis, mais da metade, 56%, tem a intenção de adquirir a casa própria nos próximos 12 meses. Também mais da metade pretende comprar eletrodomésticos (53%) e móveis (51%).
"O que a classe C está copiando das classes de maior renda é o aumento de consumo. Mas ela faz isso recorrendo sobretudo ao crédito", afirma Amaury de Souza.
A pesquisa mostra claramente que, no caso de vários bens duráveis, a classe C já está colada na A/B. Na realidade, no caso dos televisores, a penetração é próxima de 100% em todas as classes. Já bens como geladeira, rádio, aparelho de DVD e lavadora estão presentes de forma semelhante nos dois estratos sociais, enquanto a classe D ainda permanece em um outro patamar.
No entanto, ao avaliar o endividamento por classe de renda, o retrato é diferente: a classe C se afasta da A/B e acaba se aproximando da D.
Perguntados sobre esse tema, 34% dos entrevistados da nova classe média disseram que precisaram se endividar para cobrir gastos nos últimos 12 meses; entre a classe média baixa vai para 35%. Entre os de maior renda, o número cai para 21%. Tiveram dificuldade de pagar compras a crédito 46% do grupo pertencente à classe C. Na classe D, o valor foi de 50%; e na A/B, de 19%.
Amaury de Souza lembra que ainda falta bastante para que essa nova classe média se estabeleça de forma mais sólida. Isso porque, apesar do aumento da renda, a instabilidade ainda é muito grande; muitos empregos não são fixos, gerando oscilação nos ganhos.
"Estamos preocupados com a sustentabilidade desse processo. Queremos saber até onde essa classe média tem condições de garantir o consumo", afirma o diretor executivo da CNI, José Augusto Fernandes, que coordenou o projeto.
Atualmente, apenas 40% da classe C têm plano de saúde, 30% tem filhos em escola privada; 32% fazem poupança e 12% têm previdência privada. Eles preferem ter o próprio negócio do que um trabalho com registro, diferentemente do que ocorre nos grupos de maior renda.
Não obstante esse modelo empreendedor, são fortemente estatistas: 88% defendem que esteja na mão do governo a aposentadoria; também 88% acham que é tarefa do Estado cuidar da saúde; 87%, da educação fundamental; e 77%, do abastecimento de água.
Escrito por Edith Wagner - Prof. da FGV de SP!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
(Mude e Marque).
Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.
Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.
Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá
a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras...
V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES di fE rEn tEs !
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE.......
V IVA !!!!!!!!
O QUE VOCÊ VAI FAZER HOJE ??
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Tomanini na Jovem Pan - Tema: "Na Trilha do Sucesso
Pauta: livro “Na trilha do sucesso”.
Aperte o Play e ouça agora mesmo:
Faça o download e ouça quando quiser.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Metas para 2010 ou desejos de Réveillon?
Quando o final do ano se aproxima, aumentam exponencialmente o número de promessas, novas metas e sonhos. Como se o novo ano pudesse ser capaz de tornar realidade tudo que aqueles 12 velhos meses não conseguiram concretizar. É justo e saudável aproveitar a mudança do ano para colocar em prática, rituais, crenças e simpatias, em busca de atrair novas energias para um novo tempo que se aproxima. “Entrar com o pé direito”, como dizem, para muitos é sinal de bons fluidos e realmente pode ajudar.
Porém, o que a maioria das pessoas não se dá conta é de que só o pé direito, as 7 ondinhas, as velas para Iemanjá, as rosas brancas ou a calcinha amarela, não são estratégias concretas o suficiente para que tantos sonhos e desejos se realizem. Para atingir objetivos é preciso primeiramente de um plano de ação. Esse plano deve ser traçado levando-se em conta a estratégia definida.
As pessoas confundem os desejos e a magia que envolve o final do ano com suas reais metas, possíveis de serem alcançadas desde que sejam definidos passos estratégicos. É como fazem nas empresas. O planejamento de 2010 já está traçado há muito tempo, baseado nos resultados atingidos em 2009, nos resultados da concorrência, nas inovações recém chegadas ao mercado e nas estratégias traçadas para se atingir determinados patamares.
Ou seja, o sonho deve ser convertido em uma meta real, e além de todas as simpatias, é preciso levar a sério o que se quer conquistar e partir para um planejamento tão concreto quanto um desejo.
Para os empreendedores ou profissionais que almejam grandes mudanças em seus setores de atuação em 2010, vale o mesmo conselho. Pergunte-se: onde quero chegar com o meu negócio?; Onde devo inovar?; Quanto posso investir no primeiro trimestre?. Quanto quero crescer? São justamente as perguntas que o levarão à busca de respostas reais.
Especialista em vendas e marketing conheço bem a realidade de quem realmente não pode parar para sonhar e trabalha em cima de metas e estratégias o tempo inteiro, como as equipes de vendas. Os objetivos aumentam a cada mês e a cada ano, com ou sem crise, É preciso resultar em maior faturamento para as empresas o tempo todo. Essa pressão já é normal para vendedores, mas eles se baseiam em planejamento. Atingir as metas é o resultado de um trabalho bem feito, e não de sorte ou do número de velas oferecidas a algum santo.
O jeito é pular todas as ondinhas que se tem direito, mas não esquecer que depois da festa, é preciso colocar tudo na ponta do lápis e planejar. Metas são bem diferentes de sonhos, e precisam ser tratadas como tal. Mas não esqueça, depois de elaborar com bastante afinco o seu planejamento, não custa nada por um trevo de quatro folhas na carteira e usar um chaveiro de pé de coelho.
Bom trabalho e boa sorte!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Nossa tarefa diária é prestar atenção nos fatos (não nas noticias) e em seus significados. E não sair por ai reproduzindo percepções, discursos enviesados e opiniões ocas, isso é fácil, qualquer um pode fazer.
Supervisores e gerentes continuarão a ser relevantes enquanto forem bons observadores e estrategistas da “Realidade”.
Olhem para os fatos, 2010 promete ser o melhor ano da história do Brasil. E você? O que fará no 1º dia da segunda década do século 21?
Espero que transforme, aproveite, divirta-se e tenha em 2010 o melhor ano de sua vida até então.
Sucesso Sempre!
Bom Natal e um maravilhoso ano pra você,
Cláudio Tomanini
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Motivação
Algumas empresas e profissionais acreditam que a motivação está relacionada diretamente com recompensas materiais, podendo ser em forma de aumento salarial ou até mesmo uma gratificação extra por determinada atividade desenvolvida.
"É interessante notar que as afirmações relacionadas com recompensa e reconhecimento mostram relações significativas com a motivação, mas não foram as que apresentaram maior correlação. Funcionários motivados esperam mais do que incentivos materiais", afirma a diretora comercial da Right Management, Márcia Palmeira.
Principais impulsionadores da motivação
Mas, se a motivação não está diretamente ligada à recompensa material, quais são os principais impulsionadores da motivação? De acordo com o estudo, os motivos são os seguintes:
1-Comprometimento com os valores básicos da organização em que trabalha;
2-Valorização dos produtos e serviços pelos clientes
3-Opiniões levadas em consideração;
4-Entendimento perfeito sobre o trabalho esperado;
5-Contribuição para atender às necessidades dos clientes;
6-Recompensa com justiça;
7-Valorização dos colaboradores por parte dos líderes;
8-Todos são tratados com respeito;
9-Concentração na atividade desenvolvida no local de trabalho;
10-Objetivos pessoais relacionados com o plano de negócios da área;
11-Compreensão clara da missão da organização;
12-Capacidade dos líderes em fazer da empresa um sucesso;
13-Incentivo para assumir novas responsabilidades;
14-Envolvimento da empresa no suporte à comunidade;
15-Oportunidades de carreira na organização;
16-Equilibro entre trabalho e interesses pessoais;
17-A empresa permitir o equilíbrio razoável entre família e trabalho;
18-Pressão razoável na função exercida;
19-Investimento suficiente para bom desempenho da organização;
20-Salário competitivo comparado como cargos semelhantes dentro da empresa;
21-Apoio necessário do gerente imediato para realização do trabalho;
22-Capacidade das pessoas em realizar seu trabalho com eficácia;
23-Empresa eficaz em atrair e reter talentos;
24-Autoridade necessária para realizar bem o trabalho;
25-A empresa promover a saúde e o bem-estar;
26-Investimento na aprendizagem e desenvolvimento das pessoas
Sobre a pesquisa
O levantamento foi realizado com cerca de 30 mil funcionários em 15 países e pediu aos entrevistados que indicassem o nível de concordância ou discordância com 90 afirmações específicas envolvendo a eficácia organizacional. As respostas foram correlacionadas com os relatórios de autoavaliação dos entrevistados sobre seu nível de motivação.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Direi apenas algumas pouca palavras.
A vida fez de mim um homem bem familiarizado com as decepções.
Aos 23 anos, tentei um cargo na política e pedir. Aos 24, abri uma loja que não deu certo. Aos 32, tentei um negócio de advocacia com amigos, mas logo rompemos a sociedade. Ainda naquele ano, tive um grave colapso nervoso e passei um bom tempo no hospital. Com 45 anos, disputei uma cadeira no senado e não ganhei. Aos 47, corri à nomeação pelo partido republicano para a eleição geral e fui derrotado. Aos 49, tentei o senado e fracassei novamente, mas, ao 51 anos, finalmente, fui eleito Presidente dos Estados Unidos da América.
Por isso, não venha falar de dificuldades, tropeços ou fracassos. Não interessa saber se você falou. O que me interessa é se você soube aceitar o tropeço.
Todos os infortúnios que vivi me tornaram um homem mais forte, me ensinaram lições importantes. Aprendi a tolerar os medíocres; afinal, Deus deve amá-los, porque fez vários deles. Aprendi que os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis. Aprendi que, quando se descobre que uma opinião está errada, é preciso descartá-la. Aprendi que a melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades. Aprendi que nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio.
Se você está vivendo um momento temporário de fracasso, posso afirmar, com certeza da minha maturidade, ou dolorida experiência, que jamais falhará se estiver determinado a não fazê-lo.
Por mais que você encontre dificuldade no caminho, não desista. Pois saiba que o campo da derrota não está povoada de fracassos, mas de homens que tombaram antes de vencer.
Sinceramente,
Abraham Lincoln
16º Presidente norte-americano
Retirado do livro "Oportunidades Disfarçadas" de Carlos Domingos
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
POBRES MOTIVAM A INOVAÇÃO EMERGENTE
Os numerosos engenheiros indianos, cujo papel mais conhecido é o de ajudar empresas ocidentais de países ricos a se expandir ou cortar custos, estão agora voltando a atenção para o poder aquisitivo da própria população indiana, de 1,1 bilhão de habitantes.
A tendência, que se manifestou em julho, quando o Nano, o pequenino carro de US$ 2.200 da Tata Motors, chegou às ruas da Índia, gerou uma quantidade de novos produtos destinados a gente com pouco dinheiro mas que aspira a provar o gostinho de uma vida melhor. Muitos produtos não são só versões baratas de modelos tradicionais nos países ricos. Eles partem de princípios de design e fabricação aperfeiçoados no mundo desenvolvido, mas virados de ponta-cabeça.
Para a dona de casa do povoado, o fogão a lenha foi reinventado para gerar mais calor e menos fumaça. Preço: US$ 23. Para a família da favela que luta para obter água limpa, há um sistema de purificação de água de US$ 43. Para o morador do vilarejo que quer dar ao filho um copo de leite gelado, há uma geladeirinha de US$ 70 movida a bateria. E para as clínicas de saúde rurais, cujas pacientes não podem gastar mais de US$ 5 por visita, há monitores cardíacos e equipamentos para aquecer os recém-nascidos, projetados para custar 10% do que custam em outros países.
Invenções desse tipo representam uma mudança fundamental na ordem global da inovação. Até recentemente, os países ricos serviam aos consumidores ricos e depois deixavam seus produtos e tecnologia chegar aos países mais pobres. Agora, com o mundo desenvolvido em recessão e o mundo em desenvolvimento ainda crescendo rapidamente, as empresas se focam em maneiras de inovar e lucrar dirigindo-se diretamente ao degrau mais baixo da escada econômica.
Elas estão aproveitando o baixo custo da pesquisa e desenvolvimento, assim como da manufatura, para inovar com vistas a um mercado que já é grande e sofisticado o bastante para compensar os esforços.
"Havia um grande potencial de mercado que nem todas as empresas conseguiam alcançar", diz G. Sunderraman, vice-presidente da Godrej & Boyce Manufacturing Co., de Mumbai, que desenvolveu a geladeirinha barata. "Agora os fatores econômicos estão tornando essas áreas cada vez mais atraentes."
Nos últimos anos, a demanda inesperadamente forte por celulares baratos revelou os mercados inexplorados que são os vilarejos e favelas da Índia. Graças a aparelhos de US$ 20 e tarifas de US$ 0,02 por minuto, as operadoras de celular da Índia estão conseguindo 5 milhões de novos assinantes por mês, a maioria consumidores que ninguém pensaria em atender há apenas cinco anos.
Ao mesmo tempo, muitos pobres do país vêm tomando consciência dos bens materiais disponíveis nas economias desenvolvidas, graças à proliferação de novas redes de TV, estações de rádio, jornais e revistas.
Como sucede com todas as inovações, muitos desses novos produtos não conseguirão emplacar. Mas com tantos produtos surpreendentes destinados a consumidores antes ignorados, com o tempo essa tendência pode reforçar os lucros, criar novas empresas e gerar um novo tipo de multinacional, que prospera fora do mundo desenvolvido. A Unilever NV e a General Electric Co. estão atentas.
Jeffrey Immelt, presidente da GE, explicou em recente viagem à Ásia como a gigante multinacional está se reestruturando para aproveitar o que ele chama de "inovação inversa". Enquanto estava na Índia, este mês, ele disse que as inovações em equipamentos médicos feitas no país podem futuramente ajudar a reduzir o custo da assistência médica nos Estados Unidos.
"A maior ameaça para as multinacionais americanas é a falta de concorrentes", diz Vijay Govindarajan, professor da Escola de Negócios Tuck do Dartmouth College dos EUA e principal consultor da GE para inovações. "A concorrência virá dos mercados emergentes."
Os engenheiros indianos estão reinventando os produtos de maneira fundamental, para cortar custos e atingir os bilhões de pessoas no mundo todo que vivem com menos de US$ 2 por dia.
A consciência cada vez maior da existência desse mercado gerou novas empresas, assim como novas divisões em firmas indianas já bem estabelecidas. Todo mundo está nessa corrida, desde pequenas firmas locais - que ambicionam alcance nacional, e depois mundial, com suas invenções de baixo preço - até o maior conglomerado do país, o Grupo Tata.
"Não se trata de cópias baratas de produtos do mundo rico; em muitos casos são produtos muito diferentes", diz Arindam Bhattacharya, diretor-gerente do Boston Consulting Group em Nova Déli. "As empresas dos países ricos não têm explorado esses segmentos com frequência, de modo que são mercados ainda virgens."
As empresas do mundo desenvolvido, assim como a maioria das grandes firmas indianas, sempre ignoraram os mercados mais pobres porque os lucros potenciais pareciam muito pequenos. Era caro demais criar um sistema de distribuição capaz de atender a alguém que faz compras em quiosques minúsculos ou em feiras livres no campo.
Em vez de usar as cadeias de suprimento tradicionais, muitas empresas estão distribuindo seus bens através de grupos rurais de ajuda mútua e microfinanciadores que já atuam nos povoados. Embora as margens de lucro sejam baixas, as firmas esperam compensar com o volume. Muitas esperam vender futuramente a outros mercados pobres e mal atendidos na Ásia e na África.
A Hindustan Unilever Ltd. passou quatro anos desenvolvendo um sistema portátil de purificação de água chamado Pureit. O aparelho, de US$ 43, que parece um minibebedouro, está presente agora em mais de 3 milhões de domicílios indianos, muitos deles em áreas rurais de difícil acesso, graças à sua rede de 45.000 mulheres, que demonstram o Pureit e outros produtos da Unilever em seus próprios lares. Elas então passam a vender os produtos de porta em porta em seus vilarejos.
Alguns produtos podem acabar nos países ricos. Um dos primeiros mercados de exportação do Nano, por exemplo, será a Europa. A versão europeia terá melhorias no interior e nos sistemas de segurança e vai custar mais que a versão indiana, mas mesmo assim será mais barato do que quase qualquer veículo na Europa.
O Godrej, um dos grupos mais antigos da Índia, atuante em todo tipo de negócios, de cadeados a controle de pragas, viu as operadoras de celular vender milhões de novos aparelhos por mês nas áreas rurais mais atrasadas do país e quis aproveitar esse mercado. Como menos de um em cada cinco lares indianos tem geladeira, a Godrej calculou que poderia atrair um novo grupo de consumidores se conseguisse fabricar um produto ao preço certo. O resultado: a "ChotuKool", ou "Geladinha" em hindi, mais parecida com uma geladeirinha de isopor. Ela abre por cima, e mede cerca de 45 cm de altura por 60 cm de largura.
É pequena porque os pobres moram em casas pequenas e não compram alimentos em quantidade. Dotada de alças, é portátil para os trabalhadores migrantes que se deslocam muito. Não tem nenhum compressor que quebre ou faça barulho. Em vez disso, funciona com um chip de resfriamento e ventilador semelhante ao usado para resfriar os computadores. Pode sobreviver a picos e panes de energia elétrica que são comuns nas cozinhas do interior, e tem até a opção de funcionar a bateria. Embora projetada para ter baixo custo, usa um isolamento de alta qualidade para manter os alimentos frios durante horas sem energia elétrica.
Fabricando um produto pequeno e reduzindo o número de peças para cerca de 20, em vez das 200 que entram em uma geladeira comum, a Godrej está conseguindo vendê-la por apenas US$ 70, menos de um terço do preço de uma geladeira comum da faixa mais econômica. E como consome apenas a metade da energia, mantém a conta de luz a um nível que os pobres podem pagar.
Embora tenha a geladeira há apenas um mês, a família de Sangeeta Harshvardhan, na zona rural, já se acostumou ao conforto. Agora a dona de casa em Udgir já pode estocar os pepinos que o marido gosta de comer três vezes por dia, colocar água fresca na garrafa térmica do filho que vai à escola, e não precisa ferver o leite para purificá-lo quando faz chá.
Uma nova empresa, a First Energy, lançada com a ajuda da BP PLC, teve que reinventar o fogão a lenha para apresentar um produto com a conveniência e o preço certo para penetrar nesse mercado.
Na esperança de ajudar as mulheres dos vilarejos que passam horas por dia catando lenha e mantendo o fogo aceso para cozinhar para a família, a firma sediada em Pune adaptou a tecnologia de gasificação empregada nas usinas elétricas para fabricar um forno que queima com mais eficiência e menos fumaça. Os engenheiros do Instituto Indiano de Ciências de Bangalore projetaram um fogão com uma câmara perfurada e um pequeno ventilador que gera a quantidade certa de ar para manter o fogo queimando a alta temperatura, gerando menos fumaça e cocção mais rápida. A fabricante já vendeu cerca de 400.000 desses fogões de US$ 23 em toda a Índia.
Muito disso é possível porque os engenheiros são abundantes e baratos na Índia. A GE Healthcare usou engenheiros de software indianos para desenvolver um eletrocardiógrafo que custa US$ 1.000, um décimo do que modelos normais custavam no passado. A empresa espera vender a tecnologia futuramente nos EUA e em outros países.
Fonte:VALOR ECONÔMICO, 22 DE OUTUBRO DE 2009.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Não perca os novos vídeos em nosso canal no You Tube
Confira agora mesmo a ultima entrevista do professor Tomanini para a rádio CBN, onde Tomanini apresentou seu novo livro "Na Trilha Do Sucesso" e aproveitou para dar importantes dicas para um bom profissional de vendas.
Segue o link para acesso ao canal de vídeos:www.youtube.com/claudiotomanini
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Solução em atendimento pode virar problema
Se antes o consumidor não tinha uma forma direta de se queixar, hoje o que não faltam são canais. Mas será que as empresas não ganhariam mais se tratassem de investir melhor na outra ponta, ou seja no início do relacionamento com o consumidor, na hora da venda do produto ou do serviço?
Com efeito, se assim fosse muitas reclamações seriam resolvidas no berço. O especialista em Marketing e Vendas, palestrante e Professor de MBA da FGV Cláudio Tomanini diz que a realidade enfrentada pelo consumidor brasileiro é triste: mau atendimento em lojas, cinemas, corretoras, companhias aéreas, e nos mais variados prestadores de serviços, com os quais todos têm de lidar diariamente.
“O problema é que sobra vendedor, e falta profissional de vendas. Hoje, com o mercado tão competitivo, o consumidor busca muito mais do que preço baixo e novidade, ele busca experiência e relacionamento”, diz o especialista.
Tomanini acredita que a solução para esse problema acabou se tornando um novo obstáculo. Afinal, onde é que as empresas devem investir para melhorar o atendimento? “Elas investem em cursos de ‘técnicas de vendas’, treinamentos de ‘como vender’, ou em ‘estágios das vendas’, quando deveriam cuidar da sua linha de frente, que é o primeiro contato com o cliente. E tudo isso começa na contratação”.
Os profissionais são contratados por experiências passadas e não por resultados passados. As empresas analisam a capacidade de comunicação e criatividade dos candidatos. “Comunicação e criatividade sozinhos já não servem mais. Existem campanhas publicitárias, por exemplo, extremamente criativas que não vendem absolutamente nada”, acredita Tomanini.
A solução: contratar vendedores que se encaixem em critérios como: capacidade de planejamento; conhecimento de segmentação (compreender quem é o seu público); capacidade de monitoramento das estratégias da concorrência (observação das ações do concorrente); que não são atribuições complexas e servem para qualquer cargo de vendas.
Existem dados alarmantes sobre os profissionais de vendas: 80% ignoram os principais pontos positivos e negativos de cada um dos concorrentes; 79% jamais participaram de um programa formal de integração e treinamento inicial; 83% dos vendedores têm conhecimento apenas regular dos produtos que vendem; 91% não conseguem justificar ou explicar os preços de seus produtos. “Está mais do que na hora de as empresas deixarem de contratar vendedores bem articulados para optar por profissionais eficientes, desde o balconista da loja de bairro, até o empresário prestador de serviço”, diz.
(Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios)
Claudio Tomanini é palestrante e professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas.